Lixo em nosso dia-dia:
Uma coisa é certa, se o assunto é um problema e se não temos mais ouvido falar dele, com certeza ele não foi resolvido, pois se estivesse solucionado, ouvir-se-ia a respeito e as soluções estariam sendo alardeadas. Um desses assuntos é o lixo gerado pela raça humana, no seu dia-a-dia.
O homem é um constante gerador de lixos de todas as espécies, quer em casa, quer no escritório, quer na indústria, no comércio ou na oficina em que trabalha.Refugo, resíduo, lixo, rejeito, restos e outras, são terminologias que confundem um pouco a cabeça, mas isso não importa, porque tudo significa incômodo, mal estar, vontade de se livrar o mais rápido possível.
Já falamos uma vez do lixo do pobre e do lixo do rico que, evidentemente, têm características diferentes, em questão de tipo e quantidades. Exemplos: os países mais ricos consomem mais produtos embalados que os países mais pobres; nesse caso, os lixos variam em tipo e quantidade, causando incômodos diferenciados. Outro exemplo, a produção industrial dos países ricos é maior e mais diversificada, implicando gerações distintas em espécie e volume gerado.
Só em matéria de pneus usados (quase novos), jogam-se fora 400.000 por dia, isso corresponde a 150 milhões por ano. As embalagens de alumínio descartáveis dariam para construir 6 mil aviões DC-10 por ano. O lixo doméstico da cidade de Nova York, gerado em 15 anos, dá para construir uma pirâmide de 150 metros de altura, pesando 50 milhões de toneladas; a pirâmide de Queops, no Egito, tem 140 metros de altura e pesa 6 milhões de toneladas. O americano comum produz uma média de 2 quilos de lixo doméstico por dia. Se os sacos de lixo de uma família média americana, de quatro pessoas, fossem empilhados, em uma semana atingiriam uma altura de três metros.
Evidente e felizmente, há esforços no mundo para tentar colocar um freio nesta loucura, através da busca de alternativas, visando destinar os lixos gerados para os processos denominados de reciclagem, isto é, conseguir para eles uma alternativa de outro uso e com isso, diminuir seus acúmulos nos aterros.
Um bom exemplo de reciclagem, que vem ganhando terreno, diz respeito aos plásticos em suas diversas formas, obtendo-se, dessa reciclagem, uma série de produtos, entre os quais, embalagens de segunda linha, recipientes diversos, moirões, sinalizadores de estradas.
Da mesma forma, metais, papéis e vidros já tem suas reciclagens bem definidas e finalmente, o lixo orgânico que, se bem trabalhado, poderá voltar às origens, isto é, ao solo, em forma de adubo.
Enquanto isso, o lixo industrial, além de constituir-se em dor de cabeça para quem o gera e para aqueles que sofrem com eles nas proximidades de suas áreas de disposição, é um fator econômico que vem cada vez mais sendo levado em consideração pois, de alguma forma, significa dinheiro. Pior são os lixos industriais, cuja recuperação não compensa, nem de longe, o custo para fazê-la. Os países industrializados, volta e meia, usam do expediente de exportar esses lixos para as regiões mais pobres que o aceitam quando vêem perspectivas de alguma reciclagem lucrativa; como, em geral, esses lixos são pobres no seu conteúdo mais interessante, sobrará o lixo do lixo, que terá que ser "engolido" por quem comprou (ou ganhou) o lixo original.
A teoria da tecnologia limpa na indústria é também bastante falada e ela significa a adoção de processos menos geradores de resíduos, quer sólidos, líquidos ou gasosos. Neste caso, a engenharia, a pesquisa aplicada e a economia, têm que entrar firme nos estudos que levem à busca dessa tecnologia, em cada espécie de processo.
Está aí um lembrete de um assunto que temos a obrigação de manter vivo na memória de cada um. Se não houver jeito de amenizar a geração de lixos e formas de contornar os excessos em suas gerações, o mundo acaba afundado neles.
*Reciclagem:
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.
Cores dos cestos de separação para reciclagem
No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto: madeira
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não
sendo possível de separação
*Vantagens da reciclagem:
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de reaproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis,alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo.Eles também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população.
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.
No Brasil, as prefeituras de sete cidades fornecem serviço de coleta seletiva a 100% das residências. Esses municípios são: Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP), Diadema (SP) e Goiânia (GO).
Conclusão:
Jogar o lixo em recipientes proibidos, e , reciclar as coisas que nós não ultilizamos está na consciência de cada um de nós, cada um tem em si o que pode e o que não pode fazer para ajudar o planeta em que vivemos.
Nomes: Ruan Konzen, Samuel A. , Julio Mahl, Lucas Aggens.
Professor: Everton Luiz Steffannelo
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